Nas minhas doces recordações do tempo de criança, guardo a simpática
e particular imagem do Papai Noel, que sempre revivo nessa época do Ano.
Papai Noel era um velhinho simpático, bonachão, muito talentoso,
que passava o ano todo fazendo e encomendando os presentes para distribuir no
Natal. Para mim, era como um jardineiro do paraíso, sempre a cultivar e a
cuidar... Ali, bem pertinho de Deus e dos anjos. Inclusive dos nossos anjinhos
da guarda, que a ele contavam tudo aquilo que fazíamos de bom ou de ruim, o que
era cuidadosamente anotado para a fatal decisão: ganhar ou não ganhar presente
de Natal.
O curioso é que nunca escrevi cartinhas para o Papai Noel, como
mandava a tradição. Sempre pedia o presente em minhas orações: Papai Noel era
um Santo, como todos os outros que integravam a milícia celeste. E, salvo raríssimas
e especiais exceções, sempre fui atendido.
Papai Noel fez parte da minha formação cultural, moral e religiosa...
E passados todos esses anos, ainda o vejo assim.
Uma das transformações que o Natal provoca
em mim é justamente me fazer sentir mais jovem, criança mesmo. Nessa época,
volto a pensar e crer naquele Papai Noel. Volto a pensar no bom velhinho, atarefado
e carinhoso, que visitará (quase) todos os lares do mundo em apenas alguns
segundos, na noite de Natal. E, com total desinteresse, apenas quer que, na
manhã da comemoração do aniversário de Jesus, todas as crianças- e
principalmente elas - estejam
felizes. E essa alegria, especial, infantil e terna, se propaga até o Ano
Novo... coincidindo com a duração da maioria dos brinquedos
ganhos no Natal!
E eu, como criança, também estarei feliz. Lembrando-me das palavras do Mestre: “Eu lhes
asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças,
jamais entrarão no Reino dos Céus” (Mt 18, 3), sinto que o
Natal me faz sentir mais próximo de Deus.
Nesse Natal, experimente ser criança: converta-se, sinta Deus como
seu Pai, e espere o Papai Noel, o Santo e bom velhinho, na noite de Natal. E
seja feliz: ilumine o mundo com seu sorriso, com sua fé.
E que em 2006 você continue a irradiar felicidade e a iluminar o
mundo com sua fé, contagiar à todos com sua energia e
sua força, e assim construir, a cada dia, um mundo melhor para todos nós.
Feliz Natal! Feliz Ano Novo!
São os nossos sinceros votos.
Luis Gonzaga de Paulo & Família
Curitiba-Paraná, Dezembro de 2005.